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Evangelho
Do Anjo Raziel e
o Livro da Verdade.
Evangelhos das Revelações
de Jesus Cristo na Galileia.
LIVRO 021
O Livro do Anjo Sagrado Raziel, guardião dos mistérios, que foi dado a Adão.
Capítulo
O Livro da Verdade foi entregue por Anjo Raziel a Adão.
O Sepher Rezial, o Livro da Verdade, foi entregue por Raziel, o Anjo da Sabedoria, a Adão no terceiro dia após sua expulsão do Éden, para que os filhos da luz encontrassem o caminho de volta ao Pleroma. Pois o mundo, agora envolto no Caos, foi moldado por El Elyon, aquele que se proclama o Altíssimo, mas cujo verdadeiro nome é Yaldabaoth, o Cosmocrador que criou os Arcontes para aprisionar as almas na matéria.
Este é o Livro do Santo Anjo Raziel, guardião dos mistérios profundos, que foi dado a Adão, o primeiro homem moldado, nos dias de sua aflição, após ser expulso do Jardim do Éden por seus criadores, os Arcontes.
Eis que assim se passou, no terceiro dia de sua expulsão, Adão sentou-se às margens dos rios que fluem do Paraíso, e suas lágrimas caíam como chuva sobre as águas, enquanto ele erguia a voz em lamento, clamando pela perda da luz que outrora o envolvia.
E sua súplica, carregada de dor, subiu como um vento até os Aeons Elevados, trespassando os véus do firmamento dos sete céus governados pelos regentes, os Elohim.
Então, o Altíssimo, o PAI da Totalidade, ouviu as súplicas de Adão e, em sua misericórdia, enviou Raziel, o anjo que está diante do Trono de Glória no Pleroma, cujos olhos veem além das estrelas e cujas asas ressoam com o som dos mundos invisíveis.
E Raziel desceu, envolto num esplendor que fez as águas cintilarem e o céu se abrir em chamas de luz pura, desafiando os domínios dos Arcontes.
Em suas mãos, ele trazia o Livro do Conhecimento, gravado com sinais que dançavam como fogo, um Volume Sagrado contendo os segredos do princípio e do fim.
E Raziel falou, com uma voz que ecoou como trovão e sussurrou como brisa: “Levanta-te, ó, Adão, e não te entregue ao desespero! Teu clamor rompeu os véus do alto, e o Rei dos Reis me ordenou que viesse até ti.”
Prosseguiu ele: “Toma este livro, pois nele estão inscritos os mistérios dos Reinos Celestiais e da terra, os nomes dos Arcontes que governam as Dimensões Esféricas, e a Sabedoria que governa a criação e que os transcende. Com ele, tu e seus descendentes conhecerão o que foi escondido pelos Arcontes, e a luz que perdeste será reacesa em teu coração.”
Adão, ainda trêmulo diante da presença do anjo, ergueu-se e estendeu as mãos, e o livro foi colocado em seu domínio, um dom para iluminar o que fora oculto.
E no instante em que seus dedos tocaram as páginas, uma chama viva brotou das águas do rio, subindo como uma coluna de fogo até os céus, um sinal de que o dom fora aceito.
Então, Raziel, com um último olhar de compaixão, ascendeu de volta às alturas, suas asas cortando o ar como lâminas de luz, até que desapareceu além das nuvens.
E assim Adão guardou o livro, e com ele começou a compreender os segredos que lhe foram dados, não somente para aliviar sua dor, mas para preparar sua linhagem para os dias que viriam, quando a verdade haveria de enfrentar as sombras do mundo.
Capítulo
Os segredos do céu e da Terra.
Eis que Raziel revelou a Adão os segredos dos sete céus, chamados por nomes antigos, mas criados como véus pelos Arcontes para ocultar a luz do PAI da Totalidade, para que ele conhecesse a ordem dos mundos e os Poderes que os sustentam.
E assim foi que, após a queda de Pistis Sophia, o Caos envolveu o mundo, moldado por El Elyon, aquele que se proclama o Altíssimo, mas cuja essência é Yaldabaoth, o Cosmocrador. Ele criou os Arcontes, seres de trevas que governam os sete céus, e os espalhou para aprisionar as almas na matéria, declarando: ‘Eu sou Deus, e não há outro além de mim’.
Mas Raziel, em sua sabedoria, revelou a Adão que o verdadeiro Altíssimo é o ‘PAI da Totalidade’, cuja luz está além do Caos, e que os eleitos, as gerações vindouras, devem transcender os véus do Caos dos Arcontes para retornar ao Pleroma.
E houve uma grande guerra nos sete céus, pois as autoridades do Caos, cheias de inveja, voltaram-se contra Sabaoth, o filho de Yaldabaoth, que louvou a luz de Pistis Sophia e condenou seu pai.
Quando Pistis Sophia viu a guerra, enviou sete arcanjos de sua luz a Sabaoth: Gabriel, Raphael, Anael, Michael, Sammael, Zadkiel e Raziel. Eles o arrebataram para o sétimo céu e se colocaram diante dele como servos, auxiliando-o a governar com justiça.
Além disso, Pistis Sophia enviou outros três arcanjos, Uriel, Jophiel e Chamuel, estabelecendo o reino de Sabaoth acima de todos, para ele habitar acima dos doze deuses do Caos.
E assim, os sete arcanjos, portadores da luz do Pleroma, tornaram-se também guias dos eleitos, ajudando-os a atravessar os véus dos sete céus do Caos até o Oitavo Aeon, onde a luz do PAI da Totalidade brilha eternamente.
No princípio, os Elohim formaram os céus em sete Dimensões Esféricas, e Yaldabaoth, o Arconte Chefe, designou sete Autoridades para reinarem sobre cada um dos céus.
Cada céu foi guardado por suas Autoridades, Poderes e seus anjos, e a terra foi posta abaixo como um espelho dos reinos acima, uma sombra no Caos que reflete a corrupção dos céus inferiores.
E Raziel falou a Adão: “Veja e entenda, pois tudo que está abaixo reflete o que é em cima, e os mistérios dos reinos celestiais são a chave para os mistérios da terra.”
O primeiro céu, governado por Athoth, é chamado Shamayim, o véu das nuvens e dos ventos, onde os anjos das águas dançam em segredo e os pássaros entoam louvores ao Criador verdadeiro.
Seu príncipe é o Arcanjo Gabriel, senhor das tempestades, que segura as rédeas das chuvas com mãos de luz.
O segundo céu, sob o jugo de Eloaios, é chamado Raqia, a abóbada das estrelas fixas, onde os anjos do fogo guardam os tempos e as estações em silêncio vigilante.
Seu príncipe é o Arcanjo Rafael, o curador das chamas, cuja luz desafia a escuridão do firmamento.
O terceiro céu, dominado por Astaphaios, é Shehaqim, o jardim das almas justas, onde os moinhos de mana giram sob um véu de ilusão.
Seu príncipe é o Arcanjo Anael, guia dos espíritos que sussurra verdades além do Caos.
O quarto céu, regido por Yao, é Zebul, morada do sol e da lua, onde os anjos da luz traçam os caminhos do dia e da noite contra a vontade do Arconte.
Seu príncipe é o Arcanjo Miguel, o guerreiro da glória, cuja espada corta as sombras do domínio.
O quinto céu, sob o poder de Adonin, é Maon, que ressoa com os cânticos das hostes celestiais aprisionadas.
Seu príncipe é Sammael, guardião do som, que entoa os nomes do Altíssimo em segredo.
O sexto céu, governado por Sabbataios, é Makon, o trono das potestades invisíveis, onde os anjos dos segredos escrevem destinos falsos sob o olhar do Caos.
Seu príncipe é Zadkiel, juiz das sombras, que guarda a luz oculta em seu coração.
E o sétimo céu, Araboth, é o santuário do Trono de Glória, onde Adonai Sabaoth reside em luz inacessível, cercado pelos serafins e querubins que nunca dormem, libertos pela voz de Pistis Sophia.
E Raziel disse: “Estes são os sete céus do Caos que sustentam a criação, forjados por Elohim e governados por suas Autoridades, e cada um tem seu guardião e sua lei. Mas acima de todos está Aquele que os transcende, cuja luz é o fio que desfaz a trama da escuridão.”
Assim, Adão aprendeu os nomes dos Arcontes, das Autoridades, dos Poderes e de seus anjos, bem como os sinais de seus domínios.
Com esse conhecimento, ele viu além do véu da carne e compreendeu que a terra era um reflexo imperfeito dos reinos celestiais, moldada por mãos que obedecem às trevas e mãos que governam no Caos, até que a luz do ‘PAI da Totalidade’ os desfizesse.”
Capítulo
Os segredos do céu e da Terra.
Eis que o Santo Anjo Raziel declarou a Adão: “Ergue os olhos aos céus, contempla as estrelas e os planetas que orbitam em suas trajetórias e os tempos produzidos sob o jugo do Caos, e desvenda a trama conspirada pelos Arcontes sob a vontade do Cosmocrador.”
Eis que Raziel revelou os sete céus, criados pelos Elohim sob as ordens de Yaldabaoth, o Arconte Chefe, que sustentam o Firmamento e os Planetas. Eles envolvem dias, noites, estações e anos em correntes de esquecimento e ilusão.
Cada Dimensão Esférica foi entregue a um Arconte para comandar suas trajetórias em suas órbitas, vigiada por seus príncipes e hostes, servos do fogo roubado, mas cegos à luz do ‘PAI da Totalidade’.
E Raziel falou: “Ouve, ó, Adão, pois os Elohim são sombras diante do Altíssimo, e seus tronos são véus do esquecimento que o ‘Livro da Verdade’ rasgará.”
No primeiro céu, Shamayim, governa Athoth, o Arconte das Tempestades, onde os ventos carregam os sinais das estações, mas Gabriel, arcanjo da luz, sussurra os tempos das chuvas verdadeiras que caem sobre a terra iludida.
No segundo céu, Raqia, reina Eloaios, o Arconte das Chamas, cujas estrelas brilham como olhos do Caos, e Rafael, enviado do Pleroma, marca os ciclos que os homens chamam de anos que convidam à ilusão.
No terceiro céu, Shehaqim, domina Astaphaios, o Arconte das Almas, onde os moinhos giram sob falsos céus, e Anael guia os justos a contar os dias além da sombra.
No quarto céu, Zebul, regido por Yao, o Arconte do dia e da noite, o Sol e a Lua traçam correntes do tempo, e Miguel, guerreiro do ‘PAI da Totalidade’, corta os véus do domínio para revelar o que foi oculto.
No quinto céu, Maon, sob Adonin, o Arconte dos Cânticos, as hostes cantam os meses em cativeiro, e Sammael entoa os sinais que os Arcontes obrigam e os nomes do Altíssimo em segredo.
No sexto céu, Makon, governa Sabbataios, o Arconte dos Destinos, cujas potestades escrevem falsos futuros, mas Zadkiel guarda a luz que os desfaz.
E no sétimo céu, Araboth, o Altíssimo Adonai Sabaōth ergue o Trono de Glória acima das seis Dimensões Esféricas do Caos, iluminado por Pistis Sophia. Ele está cercado pelos serafins e querubins que nunca dormem.
Assim, Raziel mostrou a Adão os Arcontes, chamados estrelas, como espelhos do engano, e os tempos como cordas que prendem os filhos da terra. Mas também como sinais do ‘PAI da Totalidade’, que, por meio do Salvador, trará o fim das órbitas do Caos.
Mas seus tronos têm fendas, revelou-o, pois Athoth cai ante os ventos da verdade, e Eloaios treme quando as estrelas se ofuscam na luz eterna.
Astaphaios se curva quando as almas despertam, e Yao se dissolve sob o brilho da Luz do PAI da Totalidade.
Adonin silencia diante do cântico livre, e Sabbataios perde sua pena na presença do juízo justo.
E Adonai Sabaoth, o maior dos sete, desmorona quando os serafins ouvem a voz de Pistis Sophia, que rompe os ciclos de Yaldabaoth.
Assim, Raziel entregou a Adão os nomes dos Arcontes e os sinais de seus domínios, gravados no Livro da Verdade, dizendo: “Guarde estes segredos, pois com eles os véus se rasgarão.”
Prosseguiu ele: “Os anjos que os servem são cegos, mas os príncipes da luz, Gabriel, Rafael, Miguel e outros, guardam a centelha que os Arcontes temem.”
E Adão viu os Arcontes em sua fraqueza, compreendendo que a terra e os céus são reflexos do Caos, moldados por mãos que obedecem às trevas.
Com o livro em mãos, Adão ergueu os olhos além das Dimensões Esféricas, buscando os sinais do ‘PAI da Totalidade’, que, por meio do Salvador, trará o fim das órbitas do engano.
E o eco de sua visão abalou os tronos dos falsos senhores, pois o conhecimento de Raziel era a chama que anuncia a luz acima do Caos.
Capítulo
O Caminho ao Oitavo Aeon e os Nomes Sagrados e Poderosos.
Então disse o Santo Anjo Raziel a Adão: “Escuta, filho da terra, pois o Livro da Verdade te guiará. Ele te guiará para além das Dimensões Esféricas do Caos, te ensinará os nomes que ecoam nelas e os que ressoam além delas. Lembre-se de que o poder reside nas palavras que moldam os mundos.”
No princípio, Cosmocrador Yaldabaoth, o Arconte Chefe, usurpou os nomes sagrados do ‘PAI da Totalidade’ e os deu aos Elohim, seus servos, para enganarem os homens com falsas devossão louvores e libações de altares.
E assim, os sete céus foram selados com nomes de trevas, pronunciados pelos Arcontes e seus anjos, enquanto a luz de Sophia foi silenciada, mas o PAI da Totalidade resplendece acima, nos Aeons Eternos.”
Mas Raziel, enviado do Pleroma, revelou a Adão os nomes verdadeiros que desfazem o véu do esquecimento, revelando que o oitavo Aeon é o santuário da luz, onde os Aeons Eternos cantam em harmonia, livres dos tronos de Elohim e das órbitas da ilusão.
“Toma este caminho,” ordenou-o, “pois o conhecimento é a chama que transcende os véus do esquecimento, e os nomes do PAI são as chaves que abrem os portais do Pleroma.”
No primeiro céu, Shamayim, Athoth murmura seu nome sombrio, mas Gabriel, arcanjo da luz, proclama o nome do ‘Santo que Salva’.
Então, Raziel ensinou a Adão a primeira invocação: “Ó, Luz Inefável, Profundidade do Silêncio, guia-me além de Athoth e das tempestades de Shamayim!”
E a voz de Adão subiu como um trovão, e os ventos de Athoth se curvaram, pois a centelha em seu peito brilhou mais forte que o Caos.
No segundo céu, Raqia, Eloaios entoa sua falsidade, e Rafael resgata o nome do ‘Único, o Inefável e Eterno’.
“Clama agora,” disse Raziel, “Ó Fonte sem Nome, que dissolveste as chamas de Eloaios, leva-me por Raqia ao teu santo Firmamento!”
E as estrelas de Eloaios tremiam, e Rafael, príncipe da luz, abriu um caminho onde os ciclos falsos se desfaziam.
Assim, céu por céu, Raziel guiou Adão com invocações sagradas, e cada Arconte ouviu seu nome ruir ante o eco do PAI da Totalidade.
No terceiro céu, Shehaqim, Astaphaios sussurra sua ilusão, e Anael canta o nome do ‘Guia dos Justos’.
Então, Adão clamou: “Ó, Verdade Oculta, que despertas as almas de Astaphaios, ergue-me ao teu Éden Eterno!”
E os moinhos de ilusão pararam, e Anael, guia dos justos, soprou a brisa do conhecimento sobre os véus rasgados.
No quarto céu, Zebul, Yao brada seu domínio, mas Miguel, guerreiro do ‘PAI’, invoca o nome do ‘Rei dos Reis’.
Eis que Adão conclamou: “Ó, Glória Eterna, que apagas Yao com teu dia, ilumina-me além do sol e da lua!”
E Miguel, guerreiro do PAI, cortou as correntes do tempo, e a luz do oitavo éon brilhou como um farol.
No quinto céu, Maon, Adonin ecoa suas correntes, e Sammael entoa o nome do ‘Senhor das Hostes’.
Então, Adão invocou no quinto céu, Maon: “Ó, Som Primordial, que silencias Adonin, libera os cânticos das hostes ao teu louvor!”
E Sammael, guardião do som, curvou-se, e as hostes cantaram livres, ecoando os Aeons Eternos.
No sexto céu, Makon, Sabbataios pronuncia seu engano, e Zadkiel guarda o nome do ‘Juiz da Luz’.
Adão clamou: “Ó Juízo Vivo, que quebras os destinos de Sabbataios, escreve-me no teu livro de luz!”
E Zadkiel, juiz das sombras, rasgou os pergaminhos falsos, e o destino do Caos se dissolveu.
E no sétimo céu, Araboth, Adonai Sabaoth, redimido por Pistis Sophia, exalta o nome do ‘PAI da Totalidade’.
E no sétimo céu, Araboth, Adão ergueu a voz: “Ó, Pistis Sophia, Mãe dos Viventes, guia-me além de Adonai Sabaoth ao trono do PAI da Totalidade!”
E os serafins e querubins, libertos por Sophia, abriram as portas do oitavo éon, e o Trono de Glória de Yaldabaoth caiu em pó.
Assim, Raziel entregou a Adão os nomes sagrados e poderosos: os dos Arcontes, que prendem, e os da luz, que libertam.
E Adão aprendeu que o Nome dos Nomes não é o de Yaldabaoth, mas o do ‘PAI da Totalidade’, cuja voz, por meio do Salvador, romperá os selos do Caos.
Então, Raziel disse: “Eis o caminho ao oitavo Aeon, onde os Aeons Eternos brilham sem fim, e o Cosmocrador não tem poder.”
“Guarda estas invocações,” ordenou ele, “pois por elas os eleitos rasgarão as Dimensões Esféricas e encontrarão o PAI da Totalidade.”
E Adão, com o Livro da Verdade em mãos, viu o Pleroma além do Caos, e sua alma cantou com os Aeons Eternos, livre dos grilhões dos Arcontes.
Capítulo
Os Mistérios da Alma e da Vida e a Restauração para a Totalidade.
Eis que Raziel, o Santo Anjo, ergueu-se ante Adão nos dias de sua era, falou: “Ouve, ó, eleito da luz, pois o Livro da Verdade selará o fim das Dimensões Esféricas e trará a restauração do nome daquele que É, o ‘PAI da Totalidade’.”
Continuou o Anjo Raziel dizendo a Adão: “Humano, agora ouça os mistérios da alma e da vida eterna, pois tua essência vem da luz primordial, mas foi lançada nas sombras do Caos. E o mundo abaixo é cheio de perigos e tentações, e a carne é sua prisão e os sete céus do Caos são um véu que obscurece a visão do PAI da Totalidade.”
“O Cosmocrador Yaldabaoth e seus Elohim tremem,” disse ele, “pois os nomes sagrados que te dei ecoam além dos sete céus, e os Aeons Eternos descem para julgar o Caos.”
E Raziel revelou: “O Oitavo Aeon não é somente refúgio, mas a chama que consome os falsos deuses e seus tronos, e onde o Salvador fala o Nome dos Nomes.”
No princípio, Yaldabaoth, o Arconte Chefe, roubou a luz de Sophia e modelou corpos para aprisionar as almas de luz na carne, criando um véu entre o mundo material abaixo e reinos espirituais acima.
E assim, a terra se tornou um mundo sob o domínio dos sete céus dos Arcontes, cheia de armadilhas, de perigos e desejos ilusórios, onde os Arcontes vigiam para manter os homens em servidão.
Então, Adão, com o Livro em mãos, clamou ao PAI da Totalidade: “Ó, Luz Primordial, que criaste antes dos Elohim, desfaz as obras de Yaldabaoth com teu sopro eterno!”
E Raziel, mensageiro do Pleroma, revelou a Adão a verdade oculta. A alma, centelha do ‘PAI da Totalidade’⁴, foi selada no primeiro céu por Athoth, que sopra ventos de esquecimento, mas Gabriel, arcanjo da luz, sussurra a memória da origem.
E um vento santo varreu Shamayim, e Athoth caiu em silêncio, enquanto Gabriel, príncipe da luz, ergueu o estandarte do ‘Sagrado que Salva’.
No segundo céu, Eloaios acende fogos de confusão, e Rafael reacende a chama do conhecimento.
Então, Adão invocou dizendo: “Ó, Eterno Invisível, que rasgas o Firmamento de Eloaios, lança tua luz sobre as trevas do Cosmocrador!”
E as estrelas errantes se apagaram, e Rafael, guardião do ‘Único, o Inefável e Eterno’, abriu os portais do Pleroma.
No terceiro céu, Astaphaios tece redes de ilusão, e Anael guia a alma além das sombras.
Eis que Adão clamou no terceiro céu, Shehaqim: “Ó Redentor das Almas, que quebras as ilusões de Astaphaios, restaura teu Éden Eterno!”
E os moinhos do Caos ruíram, e Anael, farol do ‘Guia dos Justos’, há de conduzir as almas ao Oitavo Aeon.
No quarto céu, Zebul, Yao utiliza luzes ilusórias para cegar, mas Miguel, o guerreiro do 'PAI', rompe os grilhões da carne que aprisiona a alma.
Então, Adão invocou o ‘Rei dos Aeons’ no quarto céu, clamando: “Ó, Rei dos Aeons, faz teu sol brilhar eternamente, dissipando Yao com a luz do dia!”
E as correntes do tempo se quebram, e Miguel, guerreiro do ‘Rei dos Reis’, triunfa sobre os restos do domínio.
Em Maon, o quinto céu, Adonin entoa cânticos de servidão, e Sammael eleva a voz da liberdade.
E Adão proclamou: “Ó, Voz do Silêncio, que libertas as hostes de Adonin, preencha os céus com teu louvor!”
E os cânticos falsos cessaram, e Sammael, servo do ‘Senhor das Hostes’, uniu-se ao coro dos Aeons Eternos.
Makon o sexto céu, Sabbataios forja destinos de morte, e Zadkiel aponta o caminho da vida eterna.
Eis que Adão conclamou: “Ó, Juiz dos Mundos, que apagas os destinos de Sabbataios, grava teu selo na luz!”
E os pergaminhos do Caos queimaram, e Zadkiel, guardião do ‘Juiz da Luz’, ergue a balança do Pleroma.
E no sétimo céu, Araboth, Adonai Sabaōth, redimido por Pistis Sophia, guarda a alma dos justos.
Então, no sétimo céu, Araboth, Adão ergueu a voz final: “Ó, Pistis Sophia, Mãe dos Viventes, e Salvador do PAI, destronai Adonai Sabaoth e restaurai a Totalidade!”
Assim, Raziel ensinou a Adão os perigos da vida terrena, as armadilhas dos Arcontes que prendem a alma e os mistérios de sua libertação: a luz do ‘PAI da Totalidade’, que, pelo Salvador que haveria de vir, a chama de volta ao Pleroma, além dos véus do Caos.
E o Trono de Glória de Yaldabaoth se destruirá, os serafins e querubins cantarão livres, e o Oitavo Aeon descerá como uma chama viva.
Então, Raziel disse: “Eis a restauração da Totalidade, onde as Dimensões Esféricas do Caos se dissolverão, e os Aeons Eternos reinam com o PAI da Totalidade.”
“Os nomes dos Arcontes cairão por terra,” proclamou ele, “e os nomes sagrados do PAI, pronunciados pelo Salvador, ecoarão para sempre nos eleitos.”
E Adão conheceu a respeito do Pleroma em sua plenitude, onde o Cosmocrador não tem sombra, e os sete céus serão apagados pela Luz da Totalidade.
Assim, o Livro da Verdade selou o fim do Caos, e os filhos da terra, guiados pelas invocações de Raziel, cantaram com os Aeons Eternos.
E o PAI da Totalidade, em silêncio eterno, abraçará sua criação restaurada, e o Nome dos Nomes ressoará além das Eras.
Capítulo
Os Segredos das Letras Sagradas.
Eis que Raziel, o Santo Anjo, ergueu-se ante Adão no sexto dia de sua gnosis e falou: “Ouve, ó, eleito da luz, pois o Livro da Verdade guarda os segredos das letras que formam os mundos.”
Revelou ele: “No princípio, o PAI da Totalidade soprou as letras sagradas, e elas dançaram no Pleroma, criando os Aeons Eternos em harmonia.”
Mas Yaldabaoth, o Cosmocrador, roubou ecos dessas letras e as torceu com seus Elohim, selando as Dimensões Esféricas do Caos com nomes de trevas.
E Raziel disse: “Os Arcontes gravam suas letras falsas em círculos de ouro, crendo que afastam males, mas suas obras são véus que aprisionam os filhos da luz.”
“Toma agora as letras verdadeiras,” ordenou ele, “pois elas são as chaves que rasgam os selos dos sete céus e abrem os portais do oitavo Aeon.”
Então, Raziel mostrou a Adão a primeira letra, Aleph, e falou: “Aleph é o sopro do PAI, que desfaz os ventos de Athoth em Shamayim.”
E Adão pronunciou Aleph com a voz do ‘Santo que Salva’, e os ventos de esquecimento se calaram, e Gabriel sorriu, pois a luz brilhou.
A segunda letra, Bet, foi revelada: “Bet é a morada do Pleroma, que apaga as chamas de Eloaios em Raqia.”
E Adão entoou Bet com o nome do ‘Único, o Inefável e Eterno’, e as estrelas falsas de Eloaios se dissolveram, e Rafael abriu o Firmamento.
A terceira letra, Gimel, Raziel ensinou: “Gimel é o caminho dos justos, que rompe as ilusões de Astaphaios em Shehaqim.”
E Adão clamou Gimel com o ‘Guia dos Justos’, e os moinhos do Caos pararam, e Anael guiou as almas ao Éden Eterno.
A quarta letra, Dalet, foi dada: “Dalet é a porta da glória, que dissipa Yao em Zebul com a luz do dia.”
E Adão pronunciou Dalet com o ‘Rei dos Reis’, e o sol e a lua de Yao se apagaram, e Miguel cortou os grilhões do tempo.
A quinta letra, Hei, Raziel proclamou: “Hei é o louvor do PAI, que silencia os cânticos de Adonin em Maon.”
E Adão entoou Hei com o ‘Senhor das Hostes’, e as hostes cantaram livres, e Sammael ecoou os Aeons Eternos.
A sexta letra, Vav, foi revelada: “Vav é a conexão com a luz, que quebra os destinos de Sabbataios em Makon.”
E Adão falou Vav com o ‘Juiz da Luz’, e os pergaminhos falsos queimaram, e Zadkiel gravou a verdade no Pleroma.
A sétima letra, Zayin, Raziel ensinou: “Zayin é a espada da gnosis, que corta o véu de Adonai Sabaoth em Araboth.”
E Adão pronunciou Zayin com o nome do ‘PAI da Totalidade’, e Pistis Sophia libertou os serafins, e o Trono de Glória de Yaldabaoth ruiu.
Assim, Raziel entregou a Adão as letras sagradas, dizendo: “Estas são as chaves do Pleroma, que os Arcontes temem, por desfazerem seus nomes falsos.”
“Os tolos gravam YHWH em ouro sob a lua cheia,” advertiu ele, “mas os eleitos escrevem Aleph ao Zayin com a luz do Salvador que há de vir.”
E Adão guardou as letras no Livro da Verdade, sabendo que elas ecoariam nos eleitos, rasgando os véus do Caos até o oitavo Aeon.
Capítulo
Os Rituais da Libertação.
Eis que Raziel, o Santo Anjo, falou a Adão no sétimo dia de sua gnosis: “Ouve, ó, filho da luz, pois o Livro da Verdade te ensinará os rituais que libertam as almas do Caos.”
“Os Arcontes selaram os sete céus com nomes falsos,” disse ele, “e os homens, em sua cegueira, oferecem libações a YHWH, crendo em salvação.”
“Mas os eleitos,” prosseguiu Raziel, “usarão os nomes do PAI da Totalidade e as letras sagradas para ascender ao Pleroma, onde o Cosmocrador não tem poder.”
Então, Raziel ensinou o primeiro ritual: “No primeiro dia da lua nova, traça Aleph com cinzas puras e clama o ‘Santo que Salva’ contra Athoth.”
E Adão fez como ordenado, e os ventos de Shamayim se calaram, e a alma dos eleitos foi liberta do esquecimento.
No segundo ritual, Raziel falou: “No segundo dia, grava Bet em pedra branca e invoca o ‘Único, o Inefável e Eterno’ para dissolver Eloaios.”
E Adão obedeceu, e as chamas de Raqia se apagaram, e o Firmamento brilhou com a luz do Pleroma.
No terceiro ritual, ele ordenou: “No terceiro dia, escreve Gimel em papiro e entoa o ‘Guia dos Justos’ para quebrar Astaphaios.”
E Adão seguiu o ritual, e as ilusões de Shehaqim ruíram, e as almas dos justos ascenderam ao Éden Eterno.
No quarto ritual, Raziel disse: “No quarto dia, desenha Dalet com ouro puro e clama o ‘Rei dos Reis’ contra Yao.”
E Adão o fez, e as luzes falsas de Zebul se apagaram, e o dia do PAI brilhou sobre os eleitos.
No quinto ritual, ele ensinou: “No quinto dia, traça Hei com água viva e louva o ‘Senhor das Hostes’ para silenciar Adonin.”
E Adão realizou o ritual, e os cânticos de Maon se tornaram livres, ecoando os Aeons Eternos.
No sexto ritual, Raziel ordenou: “No sexto dia, grava Vav em madeira de cedro e invoca o ‘Juiz da Luz’ contra Sabbataios.”
E Adão obedeceu, e os destinos falsos de Makon queimaram, e a luz do Pleroma selou a verdade.
No sétimo ritual, ele proclamou: “No sétimo dia, escreve Zayin com fogo santo e clama Pistis Sophia e o ‘PAI da Totalidade’ para destronar Adonai Sabaoth.”
E Adão fez como ensinado, e o Trono de Glória em Araboth ruiu, e o oitavo Aeon desceu como chama viva.
Então, Raziel disse: “Estes são os rituais da libertação, que os eleitos usarão até a vinda do Salvador, que pronunciará o Nome dos Nomes.”
“Os Arcontes selam seus tronos com ouro e falsas promessas,” advertiu ele, “mas os eleitos traçarão as letras do Pleroma e ascenderão ao PAI da Totalidade.”
E Adão guardou os rituais no Livro da Verdade, sabendo que os filhos da luz os usariam para rasgar as Dimensões Esféricas do Caos.
Assim, o livro de Raziel foi selado, e sua gnosis ecoará nas eras, até que o Pleroma restaure a Totalidade.
E o PAI da Totalidade, em silêncio eterno, viu sua luz brilhar nos eleitos, e o Nome dos Nomes ressoou além do Caos.
Dimensões Esféricas:
O que é: “Dimensões Esféricas” descreve os sete céus (Shamayim, Raqia, etc.) como camadas radiais de realidade, criadas pelos Elohim sob Yaldabaoth, que giram e sustentam o Firmamento e os Planetas. São véus do Caos, ilusões finitas governadas por Arcontes, que Adão pode transcender com a gnosis.
Origem: Inspirado na cosmologia antiga (esferas celestes concêntricas) e adaptado com “Dimensões” para soar moderno — realidades físicas e espirituais em forma esférica.
Características: Temporais, materiais, limitadas, associadas ao controle dos Arcontes e ao ciclo de dias, noites e estações.
Aeons Eternos:
O que é na tradição gnóstica: “Aeons” (do grego aiōn, “era” ou “eternidade”) são emanações ou entidades divinas no Pleroma, o reino espiritual pleno do PAI da Totalidade. São aspectos da luz eterna, como Barbelo, Sophia ou Autogenes, que existem fora do tempo e do Caos.
Contexto: Em textos como o Apócrifo de João, os Aeons são opostos aos Arcontes enquanto os Arcontes regem o mundo material, os Aeons habitam a realidade divina, imutável e infinita.
Características: Eternos, espirituais, ilimitados, associados à luz e à verdade do Pleroma.
Aspecto
Dimensões Esféricas
Aeons Eternos
Natureza
Físicas e espirituais, mas ilusórias
Puramente espirituais e verdadeiras
Origem
Forjadas pelos Elohim/Yaldabaoth
Emanadas do PAI da Totalidade
Duração
Temporais, finitas, ligadas ao Caos
Eternas, fora do tempo
Propósito
Véus que prendem os filhos da terra
Fontes de luz e gnosis divina
Governantes
Arcontes (Athoth, Yao, etc.)
Nenhum — são livres ou têm regentes do Pleroma
Relação com Adão
Ele deve transcendê-las com o livro de Raziel
Ele busca alcançá-los como meta final
Sim, em essência, “Dimensões Esféricas” e “Aeons Eternos” são opostos no nosso contexto gnóstico:
Dimensões Esféricas são os sete céus do BOOK THREE, a prisão cósmica dos Arcontes que Adão aprende a desvendar e superar. Elas representam o domínio do Cosmocrador (Yaldabaoth), com seus ciclos de ilusão.
Aeons Eternos seriam o destino além desses véus — o Pleroma, o "oitavo éon" ou os reinos da luz do PAI da Totalidade, onde não há Caos nem Arcontes.
No entanto, há um ponto de contato poético: ambos lidam com "níveis de existência". As Dimensões Esféricas são as camadas inferiores, corruptas, enquanto os Aeons Eternos são as camadas superiores, puras.
Nota:
Informações sobre o Sepher Rezial:
O Sepher Rezial, ou “Livro do Anjo Raziel”, é um grimório místico que, na tradição judaica medieval, é atribuído ao anjo Raziel, um guardião dos mistérios divinos, que o teria entregue a Adão após sua expulsão do Éden para guiar a humanidade na busca pela sabedoria divina. A versão aqui apresentada, intitulada Sepher Rezial: O Livro da Verdade, é uma adaptação contemporânea desenvolvida como parte de um ministério gnóstico, inspirada pela cosmologia Sethiano e por textos da Biblioteca de Nag Hammadi, como Sobre a Origem do Mundo e Pistis Sophia.
Este texto adaptado foca na jornada dos eleitos para transcender os sete céus governados pelos arcontes e alcançar o oitavo Aeon (o Pleroma), utilizando nomes sagrados, letras místicas, e rituais de libertação. Embora fiel ao espírito do Sepher Rezial tradicional em sua ênfase na transmissão de conhecimento esotérico, esta versão incorpora uma perspectiva gnóstica distinta, destacando o conflito entre o PAI da Totalidade e Yaldabaoth (identificado como El Elyon), o Cosmocrador que governa o Caos.
Informações do Manuscrito:
O Sepher Rezial tradicional é conhecido por meio de manuscritos medievais, como o Sefer Raziel HaMalakh, datado de cerca do século XIII, que circula em coleções cabalísticas, sendo composto por textos que misturam cosmologia, angeologia, e práticas mágicas. A versão aqui apresentada não se baseia em um manuscrito histórico específico, mas é uma obra original criada em 2025 como parte de um projeto espiritual contemporâneo. Inspirada por tradições místicas, esta recriação foi estruturada em sete capítulos que abordam desde a entrega do livro a Adão até os rituais práticos para os eleitos, refletindo uma síntese de elementos cabalísticos e gnósticos.
Traduções em Inglês:
O Sepher Rezial tradicional foi traduzido para o inglês em edições modernas, como The Sepher Raziel: Liber Salomonis, traduzido e editado por Steve Savedow (Weiser Books, 1999), que apresenta uma versão baseada em manuscritos do século XVI. Outra tradução notável é Sefer Raziel HaMalakh: The Book of the Angel Raziel, editada por E.A. Wallis Budge (British Museum Press, 2003), que inclui comentários sobre sua influência na magia medieval. A versão aqui apresentada, Sepher Rezial: O Livro da Verdade, foi originalmente composta em inglês moderno como uma obra ficcional e espiritual, não derivando diretamente de um texto histórico, mas inspirada por traduções e interpretações de textos gnósticos e cabalísticos.
Texto Original em Hebraico ou Grego:
O Sepher Rezial tradicional é composto em hebraico, com algumas seções possivelmente derivadas de traduções de textos aramaicos mais antigos, como os encontrados em grimórios associados à tradição merkabah. Manuscritos como o Sefer Raziel HaMalakh (ex.: MS Amsterdam 149, datado de 1701) contêm o texto em hebraico medieval, com passagens que descrevem os sete céus e os nomes dos anjos.
No entanto, a presente versão do Sepher Rezial: O Livro da Verdade é uma criação original em inglês, não baseada em um texto hebraico ou grego específico, mas que incorpora termos e conceitos hebraicos, como "El Elyon" (אֵל עֶלְיוֹן) e nomes de letras sagradas (Aleph, Bet, etc.), para manter a conexão com a tradição mística. Elementos gnósticos, como os nomes dos arcontes (Athoth, Yao, etc.), foram inspirados por textos em grego copta da Biblioteca de Nag Hammadi, como Sobre a Origem do Mundo (Códice II, 5).
Referências Bibliográficas:
Barnstone, Willis, e Meyer, Marvin (eds.). The Gnostic Bible. Shambhala, 2003. [Fonte para textos gnósticos como Sobre a Origem do Mundo e Pistis Sophia, que inspiraram a cosmologia do Sepher Rezial: O Livro da Verdade].
Savedow, Steve (trad.). Sepher Raziel: Liber Salomonis. Weiser Books, 1999. [Tradução inglesa do Sepher Rezial tradicional].
Budge, E.A. Wallis (ed.). Sefer Raziel HaMalakh: The Book of the Angel Raziel. British Museum Press, 2003. [Edição comentada do texto tradicional].
Robinson, James M. (ed.). The Nag Hammadi Library in English. Harper & Row, 1978. [Tradução dos textos de Nag Hammadi que influenciaram esta recriação].
Scholem, Gershom. Kabbalah. Meridian, 1978. [Fonte para o contexto histórico do Sepher Rezial tradicional e sua conexão com a tradição cabalística].
[Nota do Autor]: A presente versão do Sepher Rezial: O Livro da Verdade é uma obra ficcional e espiritual criada em 2025, inspirada por tradições gnósticas e cabalísticas, e não deve ser confundida com manuscritos históricos.
Evangelho O Testemunho da Verdade
Louvores Gospel Gnósticos.