Ouça os Evangelhos Sagrados
Agrapha Extra-Evangelho.
Evangelhos do Ministério
de Jesus Cristo.
LIVRO 19
Prefácio
Durante os anos de seus ensinamentos, o Salvador falou para multidões em diversos lugares. Muito do que Ele disse ficou registrado nos Evangelhos do Novo Testamento. Frases, sentenças e palavras, conhecidas como “Agrapha”, acabaram sendo transmitidas pela tradição oral e mais tarde registradas também. Esses registros foram sendo copiados, recopiados, traduzidos, e interpretados na época por aquelas pessoas que lidavam com esses textos.
Este livro apresenta os ditos do Salvador de uma perspectiva que o conecta diretamente aos ensinamentos originais e secretos da Gnose.
Capítulo 1
E estando com eles à mesa, o Salvador recomendou-lhes que não se retirassem de Jerusalém, mas que aguardassem a promessa do PAI da Totalidade.
Disse-lhes Jesus: “Que de mim ouvistes, porque João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a alguns poucos dias.”
Disse-lhes Jesus: “Não vos cabe conhecer os tempos ou as possibilidades que o PAI da Totalidade determinou com sua própria autoridade, mas recebereis a força do Espírito Santo que virá a vós, e dareis testemunho de mim tanto em Jerusalém quanto em toda a Judeia e Samaria, até os confins da terra.”
E preciso recordar as palavras do Senhor Jesus, pois que ele disse: “Maior ventura é dar que receber.”
Disse-lhes Jesus: “Fazei isto em minha memória. Fazei isto, tantas quantas vezes bebeis, em minha memória.”
Porque isto vos confirmamos conforme a palavra do Salvador: que nós, os vivos, os que sobreviverem até a Vinda do Cristo, estaremos na dianteira dos que dormiram.
Disse-lhes Jesus: “Eis que aqui venho como ladrão. Venturoso é aquele que vigia e conserva suas vestes de forma que não ande desnudo e deixe à vista suas vergonhas.”
Disse-lhes Jesus: “Mas vós haveis de crescer partindo do pequeno, e não procurando diminuir o grande. Assim, quando vos acercardes, convidados a um banquete, não vos julgueis dignos de ocupar os assentos de honra à mesa, nem vos acerqueis sequer deles, para não vir ninguém mais digno que vós e, chegando o anfitrião, vos diga: ‘Sentai-vos um pouco mais para baixo’, deixando-vos embaraçados. Mas se vos aproximais dos lugares mais humildes, onde estejam os que são menos que vós, vos dirá o anfitrião: ‘Chegai-vos mais para cima’; isto vos será útil.”
Seus discípulos se desculpavam, dizendo: “Este mundo infiel e iníquo está sob o poder da Antiga Serpente, que não permite aos impuros de espírito perceber o verdadeiro Poder do PAI da Totalidade.”
Diziam os apóstolos a Cristo: “Manifesta, pois, vossa justiça.”
Mas o Salvador lhes dizia: “Cumpriram-se os anos de duração do poder Yaldabaōth, mas se aproximam outras coisas terríveis. Agora, me entreguei à morte por aqueles da descendência de Adão, e minha ressurreição é para aqueles que voltem à verdade e para serem herdeiros da glória espiritual e incorruptível no Aeon Eterno.”
No mesmo dia, tendo visto alguém que trabalhava no Shabat, o Salvador lhe disse: “Homem, se te dás conta do que fazes, feliz de ti; mas, se não, és um execrável transgressor das leis.”
Disse-lhes Jesus: “Pois vim a vós como aquele que serve, não como aquele que está sentado à mesa; mas vós vos haveis engrandecido em meu serviço como aquele que serve.”
E, ao ser batizado, saiu da água uma grande luz que o rodeou, de forma que se encheram de temor todos os que ali estavam.
E, de repente, na hora terça, as trevas se estenderam por toda a face da terra e anjos desceram dos céus.
E ao ressuscitar Jesus com o esplendor do PAI Vivo, eles se elevaram juntamente com ele, e nesse instante sobreveio a Luz. Então, as mulheres se acercaram do sepulcro e viram a pedra removida.
Bateram no peito dizendo: “Ai de nós! Este era o Filho de Deus. Eis que é chegada a ruína de Jerusalém.”
Disse-lhes Jesus: “Portanto, aqueles que desejam me ver e alcançar meu reino, devem fazê-lo por meio de tribulações e sofrimento.”
Por isso disse também Jesus: “No estado em que vos surpreenda. Nesse estado vos julgarei.”
Disse-lhes Jesus: “E necessário que venham os Eleitos, e afortunado aquele por quem eles vêm.”
Capítulo 2
Meu segredo, para mim, é para os filhos de minha casa.
Solicitai as grandes coisas e vos serão dadas por acréscimo as pequenas.
Disse-lhes Jesus: “Sejam financeiros experientes, recusando o mal e guardando o bem.”
Disse-lhes Jesus: “Saí livres, vós que o quereis, de vossas ligaduras”
Disse, pois, Jesus: “Fiz-me fraco pelos fracos e passei fome pelos famintos e sede pelos sedentos.”
Por isso, disse o Salvador: “Salva-te a ti e à tua alma”.
Disse-lhes Jesus: “Aquele que está casado não seja repudiado e o celibatário não se case. Aquele que está determinado a viver no celibato, segundo seu propósito, que permaneça celibatário.”
Disse-lhes Jesus: “A Sophia Sabedoria envia seus filhos.”
Disse-lhes Jesus: “Aquele que anda perto de mim, anda perto do fogo! Mas aquele que está longe de mim, está longe do meu reino.”
Por isso, o Salvador disse: “Eis-me aqui diante de mim, aquele que fala por intermédio dos profetas.”
Falando de Maria, disse Marta que a havia visto sorrir. Maria retrucou: “Não ri, pois Jesus anunciou em sua pregação que o fraco seria salvo pelo forte.”
Portanto, dizia-lhes o Salvador: “Por que vos admirais dos prodígios? Uma herança vos darei que não possui o mundo inteiro.”
Disse-lhes Jesus: “Muitos virão em meu nome vestidos por fora com pele de ovelha, mas por dentro são lobos vorazes e haverá suspeitas e contrassenso.”
Disse-lhes Jesus: “Compadecei-vos para terem compaixão de vós; perdoai para que vos perdoem; conforme vosso comportamento em relação aos demais, assim será o deles com relação a vós; do mesmo modo que dais, se vos dará; como julgais, assim sereis julgados; enquanto sejais bons, usarão de benevolência para convosco; a vara com que medis, servirá de medida para vos mesmos.”
Disse-se também acerca disso: “Que sue a esmola em tuas mãos até que saibas a quem vais dá-la.”
Diz o Senhor: “Quando o lenho se inclinar e voltar a subir, e quando dele destilar sangue.”
Capítulo 3
Estando o Senhor a falar a seus discípulos acerca do futuro reino dos santos, e ponderando sobre quão glorioso e admirável ele será, Judas, maravilhado ante a descrição, disse: “Quem, pois, poderá ver estas coisas”?
E o Senhor replicou: “Será dado ver tais coisas àqueles que se fizerem dignos delas.”
Assim mesmo, os anciãos que conheceram João, o discípulo do Senhor, recordaram-se de tê-lo ouvido referir-se aos ensinamentos e ditos de Jesus acerca daqueles tempos: “Dias virão em que brotarão as vides, tendo cada cepa dez mil sarmentos; e em cada sarmento haverá dez mil ramos, e em cada ramo haverá dez mil rebentos novos; e em cada rebento novo, dez mil cachos de uva, que ao serem espremidos, darão vinte e cinco mil metretas de vinho.”
“E quando algum dos santos for tomar um cacho de uva, lhe dirá outro: ‘Eu sou melhor; toma-me a mim e por meu intermédio, bendiz ao Senhor’. Da mesma forma, cada grão de trigo haverá de produzir dez mil espigas, e cada espiga haverá de dar dez mil grãos, e cada grão haverá de dar cinco libras dobradas de pura flor de farinha. E os demais frutos, ervas e sementes proliferarão segundo esta proporção.”
“Todos os animais que se nutrirem destes alimentos provenientes da terra serão pacíficos entre si, viverão amigavelmente e estarão submetidos ao homem com toda a sujeição.”
E acrescentou estas palavras: “Mas isto é digno de crédito unicamente para os que creem.”
E Judas, ao não crer e perguntar de que maneira realizaria o Senhor tais multiplicações, refere-se ao que disse o Senhor: “Irá ver aqueles que conseguirem chegar até ali.”
Diz o Senhor: “Sede fortes na batalha e lutai com a serpente antiga e alcançareis o reino eterno.”
Capítulo 4
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados os que sabem quantas são as árvores! Mas nem todas dão frutos. Quantos são os frutos! Mas nem todos são bons. Quantas são as ciências! Mas nem todas são úteis.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados são aqueles que não se atiram pérolas aos porcos, pois a sabedoria vale mais que as pérolas, e quem a deprecia, é pior que os porcos.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados aqueles que sabem como vai ser contado entre os sábios, aquele que, após estar trilhando a senda que conduz à vida futura, dirige seus passos na direção deste mundo? E como vai ser contado entre os sábios aquele que busca a palavra do PAI para anunciá-la aos demais e não para colocá-la em prática?”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados aqueles que abandonam a paixão do momento por uma promessa que ainda não viram.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados são os que vos acautelai ao olhar para as mulheres, pois evidentemente isto gera a luxúria no coração, e é suficiente para excitar a tentação.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados os que não podem estar juntos ao mesmo tempo no coração do que crê, o amor a este mundo e o amor à vida futura. Da mesma maneira que a água e o fogo não podem tampouco permanecer juntos em um mesmo lugar.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados os que buscam ao mundo, se parece com o homem que bebe água do mar. Quanto mais bebe, tanto mais aumenta sua sede, até que a água acabe por matá-lo.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados aqueles a quem o PAI ensina seu livro, porque não morre soberbo depois disso.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados são os filhos de Israel: “Recomendo-vos a água pura, as ervas silvestres e o pão de cevada. E tende cuidado com o pão de trigo, pois nunca podereis dar a Deus abundantes graças por ele.”
Jesus, filho de Maria, proferiu as seguintes palavras: “Ó, sábios! Vós abandonastes o caminho da verdade e haveis amado o mundo. Contudo, permitis que vossos reis governem o mundo, assim como eles vos concederam o domínio da sabedoria.”
Disse-lhes Jesus a seus discípulos: “Bem-aventurados sois vós, pois não vos ensinei a glorificar-vos, mas a trabalhar. A sabedoria não consiste certamente em palavras de sabedoria, mas em sabedoria aplicada.”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados é a assembleia de discípulos! Quantas são as lâmpadas que o vento apaga! A quantos servos do PAI a vaidade corrompe!”
Disse-lhes Jesus: “Bem-aventurados são meus amigos. Quem os ama, a mim me ama; quem entretanto, os odeia, a mim me odeia; são, a saber, a pobreza e a mortificação da cobiça.”
Capítulo 5
Jesus disse: “O mistério mais glorioso, feliz e perfeito é dar sem receber.”
Jesus disse: “Se fordes fiéis ao que é pequeno, que se vos dará no grande?”
Jesus disse: “Solicitem o grande, e o pequeno lhes será dado. Solicitem o celestial, e o terreno lhes será concedido. Poucas coisas do mundo servem para a única coisa necessária.”
Jesus disse: “Odiemos e resistamos a toda a iniquidade.”
Jesus disse: “Se alguém quiser conduzir Israel à penitência, e por meu nome crer no PAI, que remita seus pecados. E, ao término de doze anos, que saia do mundo e não diga: ‘Não te ouvimos’.”
Jesus disse: “Se vos congregais em meu nome e não cumprirdes meus mandamentos, vos abominarei e vos direi: ‘Afastai-vos de mim, não vos conheço, obreiros da iniquidade’.”
Jesus disse: “Sois como cordeiros em meio aos lobos. Mas, após sua morte, os cordeiros não temem os lobos. Assim, não temais que vos matem, pois que após haverdes morrido, nada poderá vos fazer de mal. Mas temei aqueles que, depois de mortos, têm poder para atirar vosso corpo e vossa alma ao fogo do Hades.”
Jesus disse: “Conservai casta vossa carne e sede imaculados em vosso mais secreto interior, para que possais ser dignos da vida eterna.”
Jesus disse: “Sou a porta que conduz ao PAI. Minha carne é o pão da vida celeste e meu sangue uma bebida divina. O Espírito Santo conhece sua origem e seu destino, e repreende o que está escondido.”
Jesus disse: “Ninguém conheceu o PAI, a não ser o Filho, e aquele a quem o Filho o quis desvelar, nem ninguém conhece o Filho a não ser o PAI.”
Jesus disse: “Sempre desejo ouvir sermões inspirados pelo Espírito Divino, e não tenho quem os pronuncie.”
Jesus disse: “Se não fizerdes o destro como o sinistro, o que está acima como se estivesse embaixo, e o que está à frente como se estivesse atrás, não conhecereis o Reino de Deus.”
Jesus disse: “Mais vale morrer no PAI que reinar sobre toda a terra, de um extremo a outro, pois de que serve ao homem possuir o mundo inteiro se é escravo em sua alma?”
Jesus disse: “A qualquer um que te solicite, dê-lhe.”
Amém.
O “Agrapha - Extra-Evangelho” que você tem em mãos é uma coleção de aforismos e ditos do Salvador que, por sua natureza fragmentária e mística, não foram incluídos nos Evangelhos canônicos da ortodoxia. O termo Agrapha, do grego, significa “coisas não escritas”, referindo-se aos ensinamentos de Jesus que foram transmitidos pela tradição oral e registrados em outras fontes.
Esses ditos, por não terem sido submetidos ao rigor da edição eclesiástica, preservam uma pureza e um simbolismo que se alinham perfeitamente com a Gnose. A ortodoxia, em sua tentativa de criar um cânone centralizado e de combater o “erro” gnóstico, suprimiu, reinterpretou ou traduziu de forma equivocada trechos que, em sua essência, revelavam a verdadeira natureza da salvação.
O que se apresenta nesta obra não é uma reinvenção, mas a libertação de uma verdade que permaneceu oculta. Por meio da harmonização de conceitos e da substituição de termos genéricos e ortodoxos por nomes de nosso cânone (como PAI da Totalidade, Yaldabaōth, Arcontes e Gnose), este texto resgata o propósito original e o significado esotérico desses ditos.
O “Agrapha - Extra-Evangelho” é, portanto, um guia para a sua Gnose, uma prova de que a Verdade não se encontra apenas nos livros oficiais, mas em cada palavra que o Salvador proferiu, aguardando o Eleito que a busca para ser revelada.
O termo “Agrapha” tem sido tradicionalmente aplicado a um grupo de ditos “não registrados”, alegadamente proferidos pelo Jesus histórico. O termo não é totalmente adequado, visto que, tecnicamente falando, esses ditos foram de fato registrados — caso contrário, não teríamos acesso a eles. E, portanto, o termo é mais comumente entendido como ditos de Jesus que não são encontrados nos Evangelhos canônicos. Mesmo essa definição é problemática, no entanto, visto que privilegia livros que eventualmente foram incluídos no cânon, uma decisão que envolve julgamentos teológicos em vez de históricos. E, portanto, talvez seja melhor entender os ágrafos como abrangendo ditos supostamente proferidos pelo Jesus histórico registrados em documentos diferentes dos Evangelhos sobreviventes (canônicos ou não canônicos).
Na lista de Agrapha a seguir, vários tipos de ditos dominicais foram excluídos. Como a principal preocupação são os ditos que Jesus supostamente proferiu durante sua vida, palavras atribuídas ao Cristo pré-encarnado ou pós-ressurreição não estão incluídas (por exemplo, Inácio, Esmirne 3:1-2, ou os ditos de tais “diálogos da ressurreição” como a Epistula Apostolorum). Também não incluímos ditos que pareçam ser citações (soltas ou exatas) de fontes evangélicas sobreviventes (como as sequências de ditos encontradas na Didaquê ou em 1 Clemente; os estudiosos debatem, é claro, se tais tradições dependem dos Evangelhos ou não — veja Koester para uma visão alternativa). Também não incluímos ditos de fontes não cristãs, que requerem ampla atenção por si só (por exemplo, no Talmude e no Alcorão). As três principais fontes para os ágrafos, portanto, são (1) ditos de Jesus registrados em livros fora do gênero Evangelho (por exemplo, o livro de Atos), (2)
variações manuscritas de passagens encontradas nos Evangelhos e (3) citações patrísticas
de Evangelhos que não mais sobreviveram. A maioria das listagens de ágrafos em coleções dos primeiros apócrifos cristãos é notavelmente esparsa (ver Hofius e Elliott); algumas coleções são muito mais extensas do que as que fornecemos aqui (ver especialmente Stroker). Nossa listagem pretende ser completa e representativa, mas não exaustiva. Não fornecemos duplicações de ditos (ou seja, fontes adicionais que apresentam o mesmo dito, muitas vezes em palavras diferentes); normalmente citamos a iteração mais antiga ou mais clara do dito. Na história da erudição, grande parte do interesse por esses materiais tem sido descobrir ditos autênticos do Jesus histórico fora dos Evangelhos (assim, Ropes, Jeremias, Hofius; esta é uma das razões pelas quais muitas coleções são tão escassas).
Mas esta é uma preocupação míope: os ágrafos são importantes não apenas para determinar o que o Jesus histórico pode ter dito, mas também para ver como as tradições sobre Jesus circularam de forma oral e escrita nos primeiros séculos da igreja (ver Koester, Stroker). Esses ágrafos são, em outras palavras, diretamente pertinentes aos
interesses e preocupações dos primeiros apócrifos cristãos.
WALKER, Alexander (Ed.). Apocryphal Gospels, Acts, and Revelations. T. & T. Clark, 1870.
EHRMAN, Bart; PLESE, Zlatko. The apocryphal gospels: Texts and translations. OUP USA, 2011.
CAMERON, Ron (Ed.). The other Gospels: non-canonical Gospel texts. Westminster John Knox Press, 1982.
ELLIOTT, James Keith (Ed.). The Apocryphal New Testament: A Collection of Apocryphal Christian Literature in an English Translation. OUP Oxford, 1993.
MILLER, Robert J. The complete gospels: Annotated scholars version. 1994.
The Gnostic Bible: Revised and Expanded Edition. Estados Unidos, Shambhala, 2009.
BARNSTONE, Willis; MEYER, Marvin (Ed.). The Gnostic Bible: Revised and Expanded Edition. Shambhala Publications, 2009.
Barnstone, Willis, and Marvin Meyer, eds. The Gnostic Bible: Revised and Expanded Edition. Shambhala Publications, 2009.
MEYERS, Marvin. The Nag Hammadi Scriptures: The International Edition. San Francisco: HarperOne, 2007.
Apocryphal Gospels, Acts, and Revelations
The Apocryphal Gospels: Texts and Translations Por Bart Ehrman, Zlatko Plese
The Other Gospels: Non-canonical Gospel Texts editado por Ron Cameron
The Apocryphal New Testament: A Collection of Apocryphal Christian ... editado por J. K. Elliott
The Complete Gospels Annotated Scholar Version by Robert Miller
Prompt para a Capa da Obra Agrapha - Estilo Pedro Yaya
Arte digital mística e simbólica para a capa de um livro, no estilo de Pedro Yaya.
Arte digital mística e simbólica para a capa de um livro, no estilo de Pedro Yaya. A cena central mostra o Salvador não como um sábio e um revelador da Gnose, mas como um sábio e um revelador da Gnose. Sua figura etérea e brilhante, envolta em uma luz suave e dourada, irradia tranquilidade e conhecimento. Ao seu redor, a realidade do mundo de Yaldabaoth é retratada como uma paisagem sombria e terrena, em tons de azul e cinza, com um cemitério e figuras de pessoas presas em sua própria ignorância.
Em sua mão, o Salvador segura uma pérola de luz, que representa a Gnose. O brilho da pérola ilumina uma figura de um porco, simbolizando a ignorância, que não a compreende. Ao fundo, uma Divindade feminina linda toda iluminada por um raio de luz vindo do ceu, que é Sophia, a quem os ignorantes chamam de "Sabedoria", está em segundo plano, observando a cena como a mãe da Gnose.
O estilo deve ter um realismo fantástico, com um forte contraste de luz e sombra, e a atmosfera deve ser etérea e simbólica. O Salvador e Sophia são as fontes de luz da imagem, e o mundo à sua volta é a escuridão da ignorância.
O PRIMEIRO EVANGELHO DE MATHIAS
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